sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

VOCÊ PODE ESCREVER A SUA HISTÓRIA!

QUALQUER UM DE NÓS, PODE ESCREVER A SUA PRÓPRIA HISTÓRIA. ESCOLHENDO ENTRE OS DOIS          CAMINHOS QUE NOS SÃO APRESENTADOS, ESCREVEMOS A NOSSA HISTÓRIA. ELA SERÁ FEITA DE ERROS E DE ACERTOS E, A QUANTIDADE DE ACERTOS DEPENDERÁ DO TAMANHO DA NOSSA OBEDIÊNCIA. E O MAIS IMPORTANTE, DEVEMOS LEMBRAR QUE TUDO O QUE PLANTARMOS AO LONGO DE NOSSA HISTÓRIA, NÓS TEREMOS O PODER DE ESCOLHER AS CONSEQUÊNCIAS, MAS AO FIM DE CADA COLHEITA, PODEREMOS RECOMEÇAR A NOSSA HISTÓRIA, PLANTANDO AS SEMENTES CERTAS.
ENTÃO, PENSE BEM:
QUAL É O LIVRO QUE VOCÊ QUER DEIXAR ESCRITO PARA SEUS DESCENDENTES?

   

20.O AMOR JOVEM


PENSANDO UM POUCO NA MINHA JUVENTUDE, LEMBRO QUE QUANDO SOMOS JOVENS, AMAMOS MUITAS VEZES, ISSO É O QUE DIZEMOS PARA NÓS MESMOS. PORÉM, ANALISANDO OS SENTIMENTOS, VEMOS QUE TUDO NOS PARECE AMOR, TUDO É TÃO INTENSO, JUSTAMENTE, POR CONTA DESSA ADRENALINA PRESENTE EM NOSSA VEIAS. NÃO AMAMOS MUITAS E MUITAS VEZES, GOSTAMOS MUITAS VEZES.
E UM DIA NOS DAMOS CONTA QUE TUDO SE FOI, E O VERDADEIRO AMOR, SE CONSTRÓI, A CADA DIA E A CADA MINUTO.
MAS, QUANDO SOMOS JOVENS APAIXONÁVEIS, ESCREVEMOS MUITAS COISAS. E EU ENCONTREI ESSE POEMA NO MEIO DE MINHAS COISAS, NÃO LEMBRO SE FUI EU QUEM O ESCREVEU, MAS ACHEI BONITO.







terça-feira, 17 de janeiro de 2012

1. REDESCOBRIR UMA MARAVILHA DO MUNDO E EVITAR OS PERIGOS DA APATIA ESPIRITUAL

    TRECHO DO ARTIGO DE ADAM C. OLSON, (A LIAHONA  JANEIRO DE 2012)


REDESCOBRIR 
UMA MARAVILHA DO MUNDO
            e Evitar os Perigos da    
               Apatia Espiritual.          





            ...Ele viu como o tempo e familiaridade podem levar alguns membros a "[admirarem-se] coda vez menos com qualquer sinal ou maravilha dos céus, de modo que[comecem] a ficar duros de coração e cegos de entendimento e [comecem] a duvidar de tudo quanto haviam ouvido e visto" (3 Néfi 2:1).
               Essa perda de encantamento pode deixar os membros suscetíveis às mentiras de Satanás, tais como: " Você não precisa ouvir esse orador, já sabe tudo isso". "Não precisa ir à Escola Dominical, já ouviu essa aula antes". "Não precisa estudar as escrituras hoje, não há nada de novo nelas."
               " E assim Satanás [torna] a apoderar-se do coração do povo" (3 Néfi 2:2).
                Não é incomum haver altos e baixos no entusiamo pelo evangelho. mas aqueles que permitem que um intervalo no aprendizado espiritual se prolonguem até virar um estilo de vida, arriscam-se a perder "até mesmo o que tiverem" em compreensão espiritual( 2 Néfi 28:30; ver também Mateus 25:14-30).

                              REACENDER O ENCANTAMENTO

1. HÁ MAIS QUE PRECISO SABER.
     ....Sempre há algo mais para aprender, seja um novo princípio ou uma nova aplicação de algum que já conheça....
     ....Mais importante que isso, esse novo conhecimento espiritual, em geral, é algo que ele precisa saber para lidar com quaisquer desafios que venham a enfrentar, agora ou no futuro.
      "Parte do processo de nos manter-nos ensináveis", diz ele, " é lembrar que sempre há algo que não sabemos e que provavelmente precisamos saber.

2.  NECESSITO DA AJUDA DO ESPÍRITO SANTO PARA APRENDER O QUE PRECISO SABER.
    Quando não sabemos o que precisamos saber, precisamos de um bom professor( ver joão 14:26). " o Espírito pode ensinar-me coisas nas quais nunca tinha pensado", diz ele. " o Espírito Santo é o professor".


3. O APRENDIZADO EXIGE ESFORÇO DA MINHA PARTE.
     O aprendizado é um exercício ativo, e não passivo. Exige desejo, atenção, participação e aplicação dos princípios aprendidos. ( ver Alma 32:27)....
..... O pai Celestial não vai me forçar a aprender coisa alguma.


       A RECOMPENSA DO ENCANTAMENTO       

      Os arqueólogos sempre descobrem coisas novos nas cidades onde buscam encontrar a história, assim acontece com o estudo do evangelho de Jesus Cristo. " Sempre há algo novo par descobrir no evangelho para aqueles que se empenham para isso".
... "O que não endurecer o coração, a ele será dada a parte maior da palavra, até que lhe seja dado conhecer os mistérios de Deus, até que os conheça na sua plenitude" ( Alma 12:10; ver também D&C 50:24).
" O evangelho é uma fonte inesgotável de água viva para a qual precisamos retornar regularmente".


     A OBRA MARAVILHOSA DO ENCANTAMENTO

...... O empenho de manter vivo o encantamento em relação ao evangelho abençoa não apenas a pessoas, mas também aqueles que convivem com ela. " A mudança que o evangelho produz na vida das pessoas é uma maravilha". " E os que sentirem essa mudança podem, eles mesmos, tornarem-se uma maravilha na vida de outras pessoas."    

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

2. A LIAHONA, DEZEMBRO DE 2011

Élder Jairo Mazzagardi             O Livro de Mórmon


 Élder Jairo Mazzagardi - Segundo Conselheiro na Presidência da Área Brasil (Dezembro/2011)


 Para mim, o Livro de Mórmon tem sido uma fonte de inspiração e ajuda, desde o batismo, e de maneira muito forte. Todos nós podemos ser líderes na Igreja. Todo homem, mulher ou jovem é desafiado a prepararse para servir continuamente em algum chamado para o próprio desenvolvimento espiritual. Como recém-converso, não foi diferente comigo. Eu olhava para os líderes e professores com grande admiração, pelo conhecimento que demonstravam e a inspiração ao nos ensinar. Um dia, o bispo convidou-me para ir ao seu escritório e chamou-me para servir como professor do Instituto. Naqueles dias, essas aulas faziam parte do currículo da Escola Dominical. Eu fiquei surpreso e disse a meu bispo que não seria capaz de ensinar em uma classe composta por alunos tão antigos na Igreja e que sabiam muito mais do que eu. Mas ele disse-me que havia orado, que o Senhor estava me chamando e que me capacitaria no chamado, se eu procurasse fazer o melhor. Muito inseguro, aceitei o chamado e, a partir daí, as escrituras se tornaram parte de minha vida, especialmente o Livro de Mórmon. Senti seus ensinamentos "incharem em meu peito (.), começando a dilatar-me a alma e a iluminar-me o entendimento" (ver Alma 32:28). Nos anos que se seguiram, já como líder, e entrevistando e aconselhando membros de todas as idades, usei inúmeras vezes Mosias 4:29-30 como fonte de ajuda, tanto na prevenção do pecado, que envolve os filhos do Pai Celestial de muitas e diferentes maneiras, como para ajudar a sair dele. Em Mosias 4:29, o rei Benjamim, no vigoroso discurso que fez a seu povo no templo, diz: "Não vos posso dizer todas as coisas pelas quais podeis cometer pecado; porque há vários modos e meios, tantos que não os posso enumerar". Que grande alerta! Vivemos em um mundo coberto de pecados e, para não falharmos em nosso teste aqui na Terra, precisamos ficar atentos o tempo todo. Depois de nos dar conselhos específicos e preciosos, no versículo seguinte o rei Benjamim nos diz para tomarmos cuidado com nós mesmos: "Se não tomardes cuidado com vós mesmos e vossos pensamentos e vossas palavras e vossas obras; e se não observardes os mandamentos de Deus nem continuardes tendo fé no que ouvistes concernente à vinda de nosso Senhor, até o fim de vossa vida, perecereis. E agora, ó homem, lembra-te e não pereças". Que surpresa! Eu sou um perigo para mim mesmo! Refleti muitas vezes sobre essas palavras, e elas têm-se provado verdadeiras, sempre. O pensamento do homem é um poderoso sistema de defesa quando tomamos cuidado e ficamos atentos; mas, quando nos distraímos e não ouvimos a voz mansa e delicada do Espírito, entramos em um caminho muito perigoso, que poderá destruirnos rapidamente. Cabe aqui o mandamento dado pelo próprio Senhor: "Deveis vigiar e orar sempre, para que não sejais tentados pelo diabo e levados cativos por ele" (3 Néfi 18:15). Sabendo disso e conhecendo bem a natureza humana, o Senhor nos adverte: "Digo-vos, porém, que todo aquele que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério. Eis que vos dou mandamento de que não deixeis que qualquer dessas coisas entre em vosso coração" (3 Néfi 12:28-29). É por meio dos olhos e, depois, dos pensamentos, que o pecado entra em nosso coração. Boas músicas, bons pensamentos e oração contínua nos ajudarão a fazer uso correto do precioso dom do arbítrio para alcançar a maior de todas as recompensas, que é a imortalidade e vida eterna (ver Moisés 1:39). A edição de outubro de 2011 da revista A Liahona foi dedicada ao Livro de Mórmon. Testifico-lhes que o Livro de Mórmon é outro Testamento de Jesus Cristo. Convido-os a ler o Livro de Mórmon com sua família e receber um testemunho e os benefícios do evangelho eterno, que será proclamado a toda tribo, nação, língua e povo, como foi visto pelo Apóstolo João, em Apocalipse 14:6. © 2005 by Intellectual Reserve, Inc. Todos os direitos reservados. Informações sobre direitos de uso.

3. fotos da mutual dia 14/01/012 doces finos











sábado, 14 de janeiro de 2012

4. DOCES FINOS DE NOZES

1/2 TABLETE DE CHOCOLATE AO LEITE
1/2 TABLETE DE CHOCOLATE BRANCO
150GR DE NOZES
2 LATAS DE LEITE CONDENSADO
FORMINHAS PARA DOCES
FORMA DE SILICONE PARA MOLDAR OS DOCES

PREPARO:LEVA O LEITE CONDENSADO AO FOGO, COM METADE DAS NOZES TRITURADA. MEXE ATÉ FICAR NO PONTO DE BEIJINHO.RESERVA.
LEVA O CHOCOLATE AO FOGO EM BANHO MARIA. ATÉ DERRETER.SEM CAIR GOTÍCULAS DE ÁGUA DENTRO DA PANELA. DEPOIS COM AUXILIO DE UMA COLHER COLOCA UMA CAMADA DE CHOCOLATE  NA FORMA E LEVA AO CONGELADOR POR ALGUNS MINUTOS. A CAMADA DEVE SER GROSSA O SUFICIENTE PARA O DOCE NÃO PARTIR. DEPOIS COLOCA O RECHEIO E COBRE COM CHOCOLATE, RETIRANDO TODO EXCESSO. LEVA NOVAMENTE AO CONGELADOR E DEIXA POR ALGUNS MINUTOS. DEPOIS DESENFORMA E FAZ DETALHES COM UM BICO DE CONFEITAR E O RESTANTE DO CHOCOLATE.
OBS: DECORE OS CHOCOLATES COM A COR OPOSTA AO DOCE. E SIRVA-SE.

5. MOV00431

6. MOV00077

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

7. NAMORO SEGURO


Torne o Namoro um Cruzeiro Tranqüilo


Susan W. Tanner
Gostaria de partilhar algumas perspectivas do evangelho sobre três palavras: amizade, namoro e relacionamento físico.
Primeira, a amizade é um princípio do evangelho; é necessária para nosso bem-estar emocional e espiritual. Segunda, a amizade é o alicerce sobre o qual devem ser edificados o namoro e o casamento e pode ser cultivada. E terceira, um relacionamento físico antes do casamento pode transtornar a edificação de um forte alicerce de amizade, mas, depois do casamento, pode realçar essa amizade.

Amizade

Qual é a importância da amizade para vocês? Como traz bênçãos a sua vida? Vocês já sentiram-se sem amigos? É horrível ficar sozinho e sem amigos.A amizade é necessária para o nosso bem-estar — não apenas agradável, mas necessária. Todos sentimos falta dela, é uma necessidade universal.
Isto para mim tornou-se muito claro, quando um dos meus membros da junta geral das Moças fez algumas viagens pessoais nesse último verão. Nessa ocasião, ela conversou com moças em Idaho, Brasil, Mongólia e Rússia. Em cada lugar, perguntou-lhes a respeito de sua vida e compilou suas respostas. Aqui estão algumas das perguntas que fez, juntamente com as respostas mais freqüentes que recebeu para cada uma delas.
Pergunta: O que a faz feliz? Resposta: Os amigos.
Quais são suas maiores preocupações? Os amigos.
O que gosta de fazer em seu tempo livre? Estar com os amigos.
Em que você pensa a maior parte do tempo? Nos amigos.
Por que as moças não vêm à Mutual? Não têm amigos.
Por que as moças ficam menos ativas? Pela pressão dos amigos.
Não é surpreendente? Os amigos são de primordial importância para as jovens do mundo todo. E creio que os rapazes dariam respostas semelhantes. Assim também como muitos adultos, pois todos precisamos de amigos.
Os profetas ensinaram que a amizade é uma parte essencial para guardarmos nossos convênios. Considerem o exemplo do povo de Alma nas Águas de Mórmon. Ali, eles expressaram seu desejo de entrar no rebanho de Deus. Alma perguntou-lhes se estavam dispostos a carregar os fardos uns dos outros, a chorar com os que choram, e consolar os que necessitam de consolo. Isto é, ele lhes perguntou se estavam dispostos a fazer parte do convênio de que agiriam como amigos. Eles bateram palmas de alegria ao participarem desse convênio. E seus corações se entrelaçaram em unidade e amor. Eis um grande exemplo escriturístico de amizade. (Ver Mosias 18.)
Podemos olhar para Jesus Cristo como o maior exemplo de amizade. “Amigo” era o maior cumprimento que Ele podia dar aos Seus discípulos. Ele disse:
“O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.
Vós sereis meus amigos (…)
(…) Já vos não chamarei servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho feito conhecer.” (João 15:12–15)
Se a amizade se mostra tão importante nos ensinamentos de nossos profetas e de nosso Salvador, não deveríamos estar nos esforçando para ser grandes amigos cumpridores de convênios? Ser um amigo assim é à semelhança de Cristo; ter amigos assim é celestial. Como santos dos últimos dias, sabemos que a salvação inclui o privilégio de passar a eternidade no lugar em que nosso verdadeiro Amigo, o Salvador, e outros que se tornaram como Ele se encontram. As escrituras dão-nos essa gloriosa promessa: “E que a mesma sociabilidade que existe entre nós, aqui, existirá entre nós lá, só que será acompanhada de glória eterna”. (D&C 130:2)

Namoro

Isto me traz a uma segunda palavra ou relacionamento: namoro. A amizade deve representar um papel chave no namoro e casamento. Vejo a amizade como o alicerce da pirâmide do namoro. Uma pequena história me ajudará a ilustrar esse ponto.
É sobre Isaac e Rebecca. Mas não é um relato bíblico. Trata de nossa filha Rebecca e seu pretendente Isaac. Nossa Rebecca não foi persuadida a casar-se com seu Isaac com tanta facilidade quanto a Rebeca do Velho Testamento. Nem estava disposta a deixar imediatamente seu estilo de vida e sua família para ser parte da vida de outra pessoa.
Nossa Becky estava com 21 anos. Havia-se inscrito para um estágio por meio da Universidade Brigham Young em Moçambique, África. Não estava certa se deveria servir em uma missão, mas pelo menos tinha iniciado a papelada marcando consultas com o dentista e o médico. Estava também pensando em candidatar-se a um programa de mestrado em seu campo. Em resumo, tentava decidir o que fazer na próxima fase de sua vida. Todos nós imaginávamos qual dos três M’s venceria — Moçambique, missão ou mestrado.
Nesse meio tempo, Isaac entrou em atividade e logo ofereceu um outro M para escolha: matrimônio. Ele deveria freqüentar a faculdade de medicina dentro de alguns meses e não queria ir sem a Becky. Mais tarde, contou-nos que também tinha seus três M’s — e esperava que ela escolhesse matrimônio, medicina e, com o tempo, maternidade. “Se não o fizesse”, disse ele, “eu sabia que isso faria com que eu sentisse o quarto M — miserável.”
Becky era uma mulher do século 21. O mundo e suas muitas oportunidades glamurosas estavam à sua disposição, e era-lhe difícil deixar de lado alguns de seus sonhos. O que finalmente a venceu foi a bondade de Isaac e sua gentileza com ela. Ele também tornara as coisas românticas, como enviar-lhe belos ramalhetes, levá-la a lugares agradáveis e assim por diante.
Mas essas coisas por si só não a teriam vencido. O que mais a influenciou foi como ele sempre colocava os sentimentos e necessidades dela acima dos seus. Tinha gestos atenciosos, como os que um amigo faria para outro. Por exemplo, quando soube que a pulseira do relógio dela era muito grande para seu pulso, ele tirou alguns elos da correia, fazendo com que o tamanho ficasse perfeito. Outra vez ela encontrou seu carro limpinho e reluzente, por dentro e por fora, porque ele havia limpado tudo, coisa que ela nem havia pedido. Em outra ocasião, ela encontrou uma pequena lista que ele havia feito, de meios de aperfeiçoar-se, e muitas de suas metas eram direcionadas para servi-la. Essas gentilezas prometiam uma amizade duradoura; expressavam qualidades de caráter que durariam, mesmo quando as belezas físicas se houvessem desvanecido.
Becky entendeu que ele possuía as qualidades que continuariam em meio aos tempos bons e ruins, exatamente as que ela procuraria em um bom amigo. Assim, casou-se com Isaac. E agora ela reflete que estava certa com relação a que suas grandes qualidades seriam uma vantagem para o seu relacionamento. Sente que está casada com seu melhor amigo. E é isso que um casamento deve ser.
A amizade, portanto, deve formar o alicerce do amor romântico — o amor que leva ao namoro e casamento. Da mesma forma, tanto a amizade como o amor romântico só podem tornar-se aquilo que Deus pretende que sejam, quando são baseados em caridade, “o puro amor de Cristo”. (Morôni 7:47) Como aprendemos em Morôni e I Coríntios, a caridade é sofredora, benigna, não é invejosa, e não busca os seus interesses. A caridade leva os casais a se regozijarem na verdade, a crerem, esperarem e perseverarem. Os casais cujo amor se baseia na caridade, desejam o melhor um para o outro. Seu amor é repleto do puro amor de Cristo. Essas são as qualidades que devemos procurar no namoro e no casamento. (Ver I Coríntios 13:4–7; Morôni 7:45.)
Uma das maneiras de se desenvolver um relacionamento forte e amoroso é por meio da comunicação saudável. A comunicação é o caminho pelo qual se inicia e perdura um bom relacionamento. Meus filhos solteiros perguntam-me constantemente como é que as pessoas conseguem casar-se. Parece um misterioso quebra-cabeças. Sei que a história de amor de cada um é diferente. Mas parece haver pelo menos uma coisa em comum na maioria das histórias. É a espontaneidade na comunicação. Muitos casais afirmam: “Simplesmente não conseguíamos parar de falar; eu perdia a noção do tempo quando estávamos conversando; sentia-me tão à vontade conversando, compartilhávamos o mesmo senso de humor, gostávamos de falar sobre nossos interesses e valores semelhantes”.
Foi assim em meu primeiro encontro com meu marido. Durante a noite toda estávamos cercados por pessoas, mas sentíamos como se só nós dois existíssemos. John e eu conversávamos sem parar.
Já ouvi dizer que “o amor é como uma longa conversa”. Acredito nisso. Na realidade, brinco com freqüência com nossos filhos, dizendo que, se algum dia não tiver mais o que falar com o papai, então nosso casamento estará terminado. Não tenho medo de dizer isso, pois gostamos de conversar um com o outro sobre tudo.
Essa comunicação que é tão divertida em uma amizade, também é essencial quando você realmente passa a conhecer o íntimo de uma pessoa. Um relacionamento nunca deve desenvolver-se em namoro, se não consegue ir além de conversas superficiais.
Às vezes procuramos a felicidade em lugares exóticos e o romance no místico, no dinheiro ou charme. Em outras, procuramos apenas pelas aparências. Em vez disso, precisamos de amigos que incorporem os mesmos ideais cristãos. Ao terem encontros, procurem amizades que tenham força duradoura e que possam proporcionar um alicerce firme para o casamento. Depois de haverem estabelecido uma base sólida e virtuosa em seu relacionamento, existe um lugar para a intimidade física — no casamento.

Relacionamento Físico

O relacionamento físico entre um homem e uma mulher pode ser maravilhoso — uma bela bênção. No entanto, se a parte física de um romance se inicia cedo demais ou rápido demais, passa a tomar conta de tudo. Então, será como colocar o carro na frente dos bois. Nossas emoções físicas são poderosas e emocionantes. É assim que devem ser. Mas é exatamente por isso que precisam ser mantidas dentro dos limites até depois do casamento—quando outras partes fundamentais do relacionamento são desenvolvidas.
Ensinamos a nossos filhos alguns princípios que esperamos ter-lhes proporcionado proteção. Tentamos criar algumas frases de efeito para se lembrarem facilmente em ocasiões de perigo e decisão. Permitam-me compartilhar apenas quatro princípios que os protegerá, se deles se lembrarem e os observarem.
  1. 1. 
    1. Evitem os perigos do escuro. Fiquem em locais bem iluminados — literal e figurativamente. Existe sabedoria em deixar-se a luz acesa — na varanda, na sala de visitas, no baile. E há segurança em evitar os locais que representam o espírito de trevas.
  2. 2. 
    2. Cuidado com o perigo do horizontal. Não se deitem juntos ao namorar. Simplesmente não o façam — nem para assistir a um filme, ler um livro ou descansar em um piquenique.
  3. 3. 
    3. Lembrem-se dos perigos do isolamento. Encontrem lugares públicos para estarem a sós. Aprendam a ter suas conversas particulares onde houver outras pessoas. Existe grande segurança em ficar juntos onde possam ser interrompidos facilmente.
  4. 4. 
    4. O recato é uma necessidade. Tudo referente a sua aparência, seu linguajar e seu comportamento deve evidenciar que vocês são um filho ou filha literal de nosso Pai Celestial. Se entendermos verdadeiramente o significado de nosso corpo no plano de nosso Pai, demonstraremos grande respeito por nosso corpo. Quando vocês se vestem e agem com recato, os outros os tratarão com respeito.
Você se protegerá, se ficar com os que também estejam à procura de boas escolhas. Alguém com quem deseja despender o resto de sua vida só desejará as melhores coisas para você. É citado no Para o Vigor da Juventude: “Escolham amigos que partilhem de seus valores, de modo que vocês possam fortalecer e incentivar uns aos outros a viverem padrões elevados. Um verdadeiro amigo os incentivará a ser o melhor possível”. ([2002], p. 12.)
O Senhor planejou que fôssemos um em todos os aspectos. O relacionamento físico no casamento pode ajudar-nos a concretizar nossa união espiritual. Somos feitos um para o outro.
Nosso modelo é a própria primeira história de amor. O Senhor disse que não era bom que Adão estivesse só. Assim, o Senhor criou Eva, para ser “uma ajudadora idônea para ele”. (Gênesis 2:18) O significado dessa escritura é que Eva foi criada para ser uma ajudadora “idônea” para Adão.Idônea significa apta, capaz, competente. Assim, Eva era apta, capaz e competente para ajudá-lo. Depois disso, foi ensinado a Adão que eles deveriam “apegar-se” um ao outro, “e serão ambos uma carne”. (Gênesis 2:24) Estão aqui, portanto, todos os elementos — ser aptos um para o outro primeiramente, e depois complementar com o relacionamento físico depois do casamento.
Sei o que é ter um amigo assim. Meu marido, John, era bondoso, gentil e romântico em nosso namoro. Depois, mesmo quando estava freqüentando a faculdade em tempo integral, trabalhando em tempo integral e com três filhos menores de quatro anos, ele continuava a ser gentil, atencioso e romântico comigo, o que demonstrava ajudando-me em minhas muitas tarefas. Dava banho nas crianças toda noite. Esfregava o chão da cozinha. Era também minha janela para o mundo — mantendo-me a par do que estava acontecendo. Ele nos sustentava. Dava-me incentivo como mãe. Levava as crianças a peças, concertos, acontecimentos de atletismo e auxiliava nos trabalhos que tivessem que escrever. Proporcionava-me momentos de descanso — em passeios ou saídas no fim de semana, levando-me ao templo ou, ocasionalmente, em suas viagens. Quando à noite chego cansada em casa, ele me faz torradas com queijo e outras guloseimas, para que eu não tenha que cozinhar. Ele é minha inspiração e meu editor, quando escrevo ou preparo discursos. Ele ora por mim e dá-me as bênçãos do sacerdócio. Ele auxilia-me de todas as maneiras.
Espero que cada um de nós encontre essa alegria em sua vida por meio do relacionamento com amigos, família e Deus. Preci-samos lembrar-nos de que as amizades profundas são edificadas sobre virtudes cristãs. Essas amizades devem formar uma base sólida sobre a qual o namoro se edifica. E, finalmente, com muito cuidado, o relacionamento físico acentuará essa santa amizade em casamento. Testifico que esses princípios são verdadeiros. Que possamos encontrar alegria nas sagradas sociabilidades que o Senhor nos forneceu.
Adaptado de um discurso de devocional da Universidade Brigham Young—Idaho, feito em 18 de novembro de 2003.

8. AMOR PARA A ETERNIDADE


Amor para a Eternidade


Houve tempo em que, para muitos membros da Igreja, realizar o sonho de um casamento no templo parecia irremediavelmente fora de alcance. Geral-mente os templos estavam tão longe, que pensar seriamente em casar-se em um deles parecia um conto de fadas. Mas com tantos templos construídos, cada vez mais casais podem iniciar sua vida conjugal com as bênçãos de um selamento no templo.
Antes do casamento, no entanto, há o namoro. De que modo esses jovens santos dos últimos dias se conhecem? O que fazem, quando se preparam para ir ao templo?
Seguem-se histórias de jovens que se casaram recentemente no templo. Suas narrativas de onde e como se conheceram, de que modo procuraram realizar um mesmo sonho de casamento no templo, e como sentiram-se felizes em seus esforços, podem servir como inspiração a outros que anseiam por um casamento no templo em seu futuro.
Todas essas histórias têm algo em comum. Primeiro, a maioria dos casais se conheceram em uma atividade da Igreja. E geralmente tiveram que envidar grande esforço para participar dessas atividades. Segundo, determinaram um objetivo de um casamento no templo. Terceiro, levaram uma vida digna e prepararam-se para ir ao templo.

Justin e Tiffany Walker, Estados Unidos

Embora Justin e Tiffany morem atualmente em Utah enquanto completam seus estudos, cresceram a centenas de quilômetros de distância um do outro. Tiffany foi criada em Columbus, Ohio, e a família de Justin morava em Roanoke, Virgínia, lugares com bem poucos membros da Igreja. Provavelmente nem se teriam conhecido, mas ambos decidiram envidar todos os esforços para estudar onde pudessem relacionar-se com outros membros da Igreja. Decidiram matricular-se na Universidade Brigham Young—Idaho. Sentaram-se um ao lado do outro na aula de Geologia. A princípio, Justin, missionário que retornara da Missão Londres Inglaterra Sul, era bem quieto (ele insiste que estava apenas tentando concentrar-se). Logo começaram a conversar animadamente.
Sua amizade cresceu, transformando-se em namoro. Mas, por ficarem separados durante o verão, namoraram por mais de dois anos e meio. Durante esse tempo, Tiffany e Justin descobriram que partilhavam de um desejo firme de se casarem no templo. Diz Tiffany: “Senti o desejo de casar-me no templo ao compreender que havia convênios especiais que não eram feitos em nenhum outro lugar. Sabia que, se me casasse no templo, não haveria nenhum outro lugar que fosse mais apropriado”.

Áries e Lowenna Janssens, Inglaterra

A primeira vez em que Áries e Lowenna se viram foi em um baile dos jovens adultos solteiros. Foi apenas um olhar; nenhum dos dois disse nada. Seis meses depois, Áries e alguns de seus amigos viajaram 120 milhas (190 quilômetros) para a inauguração da casa de um jovem adulto solteiro, na residência de estudantes de Lowenna. Ele diz: “Acho que era a coisa normal a fazer em um local onde os jovens adultos solteiros moram tão longe uns dos outros”.
Ambos se lembraram do baile, e Áries não perdeu tempo, convidando Lowenna e sua irmã para fazer esqui aquático com ele. As moças não foram, porque a distância para buscá-las e voltar era enorme, mas eles continuaram a se ver algumas vezes por mês nos bailes e atividades. Passaram a ser bons amigos. Quando seus sentimentos se intensificaram, começaram a conversar ao telefone.
Narra Lowenna: “Nossos sentimentos eram mais fortes do que havíamos experimentado em outros namoros. Ambos queríamos ser o melhor possível para o outro”.
Áries planejava pedi-la em casamento e, em segredo, comprou uma aliança, enfrentando a assustadora tarefa de pedir a mão dela a seu pai. O casal planejou andar até a uma bonita cachoeira perto de onde Áries passara grande parte da infância. Quando Áries se ajoelhou para procurar a aliança na mochila, Lowenna, pensando que ele queria que as coisas corressem mais devagar, perguntou: “Existe alguma coisa que você queira mudar em nosso relacionamento?”
Áries respondeu: “Sim, na realidade há. Eu gostaria de mudá-lo muito”. Ele mostrou-lhe a caixinha com a aliança.
O casal começou imediatamente a fazer planos. Casaram-se 10 semanas depois, no Templo de Preston Inglaterra, com o avô de Lowenna realizando o selamento.
Nas palavras de Lowenna: “Senti o Espírito realmente forte o dia todo, e valeu como uma apresentação excelente do evangelho a toda a nossa família e amigos não pertencentes à Igreja. Sentíamos que nada era mais importante nesta vida do que nosso casamento eterno. Somos muito gratos pela força que representamos um para o outro durante nosso namoro, o que nos permitiu entrar dignamente na casa de nosso Pai, a fim de fazermos convênios sagrados que até hoje nos orientam em nossa vida de casados”.

Pang King Yeung Dono e Bobo Ka Po, Hong Kong

Logo depois que Ka Po foi batizada, as missionárias incentivaram-na a assistir às aulas do instituto. Eram realizadas na manhã do sábado, e Ka Po se lembrava de como era difícil levantar-se e chegar à aula na hora.
Uma colega telefonava para ela todas as manhãs de sábado e a incentivava. Certo dia, a colega passou a responsabilidade de telefonar para King. Foi esse o início de sua amizade.
Ka Po declara: “As atividades da Igreja ajudaram-nos a nos conhecer melhor”. Seu primeiro encontro foi num ensaio de dança para os jovens adultos solteiros.
Ka Po e King namoraram durante quatro anos. King ajudou Ka Po a compartilhar o evangelho com sua avó e irmão. Então, na noite em que a pediu em casamento, ele foi à escola noturna em que a jovem estudava. Ela acabara de passar por um grande exame e estava exausta, mas sentiu-se maravilhosamente quando ele, dando-lhe uma aliança, pediu-a em casamento.
Casaram-se no Templo de Hong Kong China. Ka Po declara: “Nunca me esquecerei de quando fomos selados no templo. Era tão maravilhoso e surpreendente que pudéssemos estar juntos para a eternidade! Não parava de chorar e, tão emocionada, nem conseguia falar. Sinto amor pelo templo e pela grande bênção de poder freqüentá-lo em nosso próprio país.
Nosso casamento no templo não vai influenciar apenas a nós, mas também a nossos filhos e a seus filhos. É muito importante que tenhamos o mesmo propósito e as mesmas metas na Terra. Amo ao evangelho e ao meu marido eterno”.

Tururarii e Taiana Teturu, Taiti

“Quando tinha 12 anos”, diz Taiana, “meu desejo de casar-me no templo tornou-se cada vez mais firme. Era mais do que um objetivo que precisava alcançar. Queria tornar-me uma pessoa digna de casar-se no templo. Assim, trabalhei nessa direção, especialmente por meio de Meu Progresso Pessoal. Havia muitas pessoas me ajudando — meus pais, minhas líderes das Moças — e muitas atividades da Igreja para ajudar-me a permanecer no caminho certo.”
Tururarii, por outro lado, não foi membro da Igreja na maior parte da vida, pois se batizou aos 25 anos. “Mas, tendo recebido o evangelho”, diz Tururarii, “e aprendendo cada vez mais a respeito das bênçãos, estabeleci imediatamente a meta de casar-me no templo.”
Tururarii e Taiana conheceram-se durante os ensaios do coro para um serão de Páscoa feito pela Igreja. Apresentaram-se com o coro, conheceram-se melhor e começaram a namorar. Mas foi durante uma conferência de jovens adultos solteiros, em uma ilha próxima, que decidiram que deveriam casar-se. Quando voltaram da conferência, falaram com os respectivos bispos e começaram a fazer planos para casar-se no Templo de Papeete Taiti.
Tururarii explica o que trabalhar com o objetivo de um casamento no templo trouxe para sua vida: “Desde que me filiei à Igreja, sempre foi meu objetivo e desejo casar-me no templo. Então, quando conheci Taiana, tornou-se para nós um objetivo conjunto”.

Alexander e Rachel Sarafian, Austrália

Um amigo comum apresentou Alexander e Rachel em uma atividade de jovens adultos solteiros. Mas a primeira conversa dos dois foi numa convenção de jovens adultos solteiros, em Brisbane. Alexander cumprimentou Rachel, quando saíam do salão de refeições. Muitas coisas passavam pela cabeça de Rachel, e ela precisava de alguém com quem conversar. Assim, sentaram-se na grama fora dos edifícios de dormitórios e conversaram.
Alexander prometeu sair com Rachel no aniversário dela, mas, depois do primeiro encontro, ele foi hospitalizado devido a um acidente de motocicleta. Passaram a despender muito tempo juntos. Mas, porque moravam muito longe um do outro, terminaram tudo, indo cada um para o seu lado.
Mais de um ano depois, Alexander comprou outra motocicleta. Certo dia, quando voltava para casa, vindo da Igreja, foi atropelado por um veículo e ficou hospitalizado mais uma vez. A mãe de Rachel soube do acidente e contou para a filha. Rachel decidiu fazer a longa viagem de Brisbane a Sidney, a fim de visitar Alexander.
Alexander conta: “Eu ainda gostava de Rachel, e ela ainda devia gostar de mim já que fizera uma viagem de Brisbane apenas para visitar-me”. O casal já havia falado a respeito de casamento quando namoravam, mas agora Alexander sentiu que havia chegado o tempo de orarem a respeito de se unirem. Rachel ficou atônita com o pedido, mas concordou em orar a respeito.
Alexander já sabia sua resposta. Quando Rachel orou para saber se deveriam casar-se, sentiu que a resposta era sim. Alexander era seu melhor amigo.
Com a perna ainda engessada, Alexander levou Rachel para o mesmo gramado em que conversaram pela primeira vez, e então, enquanto sentados em um banco e olhando para o oceano, pediu-lhe oficialmente que se casasse com ele.
Dentro de três meses, com a ajuda da família e de amigos, Rachel mudou-se para Sidney e fez planos para um casamento no templo. Para Alexander e Rachel, seu selamento no templo representa o compromisso e uma promessa de que trabalharão para construir juntos um casamento eterno.